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Sinopse
CONSTRUIR em altura em Lisboa? Um preconceito, uma impossibilidade e um tabu urbano. Imagens para quem não tem vertigens. As cidades no futuro serão mais densas, e mais preocupadas com a qualidade do ar e com a quantidade de espaços verdes. A construção em altura é naturalmente mais comunitária, e permite uma maior libertação do solo. Não é uma solução típica mas não é um tabu, seja ele ideológico/estético ou baseado na sacrossanta história da cidade. A cidade não é museu, é um lugar que se habita, respira, cria e responde aos desafios globais atuais. “As montagens de construções evidentemente impossíveis em imagens base claramente datadas fazem de Lisbon Vertigo um projecto cheio de potencial para o questionar de um conjunto de linhas orientadoras que teimam em se assumir como leis naturais no acto de pensar a cidade de Lisboa. (…) A série de imagens aborda, de forma óbvia, temas como a construção em altura, a museificação e identidade da cidade mas promove também, de forma mais subtil, uma reflexão acerca de questões de definição de propriedade, de espaço público e, acima de tudo, de envolvimento por parte de todos os que são afetados pelas impossíveis torres, reposicionando o arquiteto não somente como prestador de um serviço mas também como cidadão. (…) Para activar este potencial, basta ter a coragem e a generosidade para o assumir, propondo em cada projecto um Rafael Hitlodeu que conte a história de uma outra realidade melhor.” Francisco Moura Veiga – jornal Público, 19 janeiro 2020  

Equipa
Pedro Campos Costa, Franscisco Guedes, Enrica Mazzon, Federica Fortugno

Instagram
@lisbon_vertigo


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